“Fluir no próprio respirar, deixando que a calmaria nos conduza para um lugar de conforto é mais seguro do que deixar-se levar pelos pensamentos flutuantes”
Dar e receber
Falar de respiração não era assunto de senso comum até essa nova onda do yoga atingir o ocidente. Falar em exercitar e controlar a atividade autônoma de respirar não faria sentido nenhum senão para aqueles que conheciam e praticavam o conceito de Pranayama (o “coração” do yoga, segundo B.K.S Iyengar).
Para mim, não foi diferente. Minha prática de yoga, quando iniciei, há uns 15 anos atrás, era de puro asana, de desafio de certas posturas, de busca do equilíbrio do corpo sobre uma perna, de transições rápidas nas práticas de Vinyasa e, basicamente isso. No entanto, quando somos guiados numa prática competente, a trazer a consciência para o fluxo, para o toque interno da respiração, toda a experiência com o yoga muda. Começamos a compreender a união de que o yoga insiste em ensinar e a nos levar.
Em especial, quando olhamos para a respiração universal, onde a terra, a natureza, os seres vivos estão sempre a pulsar energia, a transformar o que entra e o que sai, a vibrar e compartilhar o mesmo espaço em comunhão, nos apropriamos de um novo entendimento do que é e estamos todos juntos.
No meu desenvolvimento no yoga, aprendi também que ao inspirarmos, convidamos e recebemos e ao expirarmos, oferecemos. E nessa troca incessante de acolher e doar, circulamos energia, renovamos vida e enriquecemos o nosso ser, na sua totalidade.
Com amor,
Para a sua reflexão:
O que você busca inspirar hoje?
O que você precisa expirar hoje?
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