“Sou pura energia em movimento. Mas não preciso estar sempre em movimento pra me conectar com minha energia”
O que seria essa tão falada energia?
Seria sentida na disposição física no início do dia? Seria aquele calor por dentro quando encontramos alguém num esperado encontro? Ou, o impulso elétrico das conexões nervosas que nos clareiam a mente ao estudarmos algo mais desafiador?
Nosso corpo na sua complexidade de funções necessita de diversas conexões atuando para nos colocar de pé, ativos, com os sentidos acordados, cognitivamente funcionando e alertas nessa vida de relações que temos.
Existe algo íntimo dentro de cada um de nós que nos move, que nos faz funcionar, que nos anima para a vida. No Yoga chamamos de prana, na medicina oriental chama-se chi, na cultura japonesa é genki e assim tantos outros nomes. No entanto, a manifestação da energia é múltipla e assim nos desafia no entendimento.
O que mais me chama a atenção nesse tema é como o ser humano se relaciona com a sua própria energia. Como a colocamos a nosso serviço ao invés de termos ela roubada do nosso controle?
Aprendo diariamente o quanto a regularidade em descansar nossa energia no acolhimento é necessária e saudável. Aprendo com isso que é somente através da pausa dedicada à entrega do momento que se revela uma tensão muscular, o pulso do meu coração, aquela emoção emergente e o próprio ritmo do meu respirar.
Nosso sistema orgânico é tão informativo que os sinais aparecem, basta estarmos acordados e em sintonia com eles para identificarmos. Nem todos são facilmente visíveis ou sentidos mas, se tornam acessíveis se nos alinharmos com a integração do nosso ser. Lembre-se que nossas reservas de energia são quase inesgotáveis e na maioria das vezes altamente renováveis.
Com amor,

Para a sua reflexão:
- Você identifica facilmente o que te consome muita energia de forma desnecessária? O que faz com isso?
- Como encontrar a própria força de vontade quando se sente “sem energia”? O que te move pra frente?
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