“Ser. Estar. Fluir na vida integralmente e despertar para o novo. Simples como isso.”
Quem sou eu?
Em Junho, no meu aniversário, entro no 8o setênio, segundo a Antroposofia de Rudolf Steiner. O setênio da sabedoria com amadurecimento, da colheita das sementes cultivadas ao longo da vida e da sedimentação de certezas e propósito.
É também uma fase da vida onde o corpo começa a declinar em sua vitalidade, algumas funções hormonais perdem fluidez e as marcas do tempo se apresentam sem pedir licença. E a prática diária de asanas, pranayamas e meditação me oferece o equilíbrio emocional e físico para olhar para as mudanças com aceitação e carinho.
As indagações sobre “Quem Sou Eu?” mais se apresentam como “No que me tornei”. Tudo o que foi semeado começa a render fruto mais permanente e é desses alimentos que me nutro no dia a dia. E, o desafio passa então a ser a transformação, ainda possível através de refinamentos.
Nessa semana em que o mundo celebra o Dia Internacional da Mulher, reforçamos a nossa identidade como ser feminino que se assemelha à mãe terra e assim acolhe sempre o outro com os braços abertos. E ser mulher também nos possibilita a maternidade, essa generosa benção de abrigar um novo ser no nosso espaço interno e lhe acompanhar na sua própria trajetória de vida. Um presente divino.
Sou filha, sou esposa, sou mãe (de 2 mulheres) e esses são alguns dos papéis que represento atualmente. Fazem parte da minha identidade sim mas não me definem exclusivamente pois, o que é eterno e definitivo é a aliança do meu ser feminino com o ser humano e relacional (com o outro) que me completa.
Quem sou eu? No que me tornei? Em múltiplas mulheres abrigadas dentro do meu ser único que na sua humanidade imperfeita está a experimentar cada novo momento intensamente nutrindo- se a partir de novos aprendizados, rumo à integridade.
Com amor,
Para a sua reflexão:
Como você acessa a sua identidade pela ótica do seu ser e não a dos outros?
No que você quer se tornar?
Comments