“Recline sua cabeça sobre o peito e reverencie o seu coração com tudo o que vem dele”
Ontem completei 56 anos de vida. E a pergunta que me faço agora é: Diante de tantos aprendizados, fui capaz de resgatar e clarear, em minhas buscas, o meu real propósito de vida?
Uma vida de grandes desafios e explorações. Anos de conexões variadas com muitos amigos e conhecidos pra contar histórias juntos. Emoções experimentadas com sabores diferentes e que me fizeram ser quem sou e quem me apresento hoje para o mundo. Sim, acredito que minha manifestação no dia a dia traduzam quem sou, no que me tornei, após alguma maturidade nos entendimentos.
E não à toa, quando nessa semana em que nosso tema nas aulas é a resiliência, sinto-me reforçada pela atitude interna de buscar ver as coisas pelo lado positivo, sentir-me confiante para enfrentar as durezas e re-significar situações quando a emoção é confortada pela consciência de que tudo é transitório.
As minhas maiores emoções de todas (o nascimento de minhas filhas e a morte do meu pai) me fazem reviver até hoje uma inquietação interna. Mas o olhar de hoje, no tempo, me revela que feliz ou triste, as emoções se transformam, acomodam-se e o valor que a elas atribuímos é o que nos torna fortes e resilientes. Vivemos intensamente a potência de tais emoções mas, a nossa dedicação à vida nos reconecta com a pureza do sentir. É como se estivéssemos aqui, nessa grande experiência do viver para refrescar o nosso propósito e nos re-energizarmos nos nossos recursos internos, em ciclos.
Desconstruir constantemente certas resistências entregando-se por inteiro naquilo que o dia a dia nos reserva, aceitar o inaceitável na certeza de que “há sempre uma luz no final do túnel” e, ser paciente e dedicados ao processo me parecem valiosos recursos para a prática da resiliência dia a dia, ano após ano. Pratiquemos!
Com amor,
Para a sua reflexão:
- Em que momentos do seu dia você pratica a resiliência?
- Você consegue observar a sua auto-compaixão nos momentos que enfrenta grandes desafios?
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