“Transpirar essa energia amorosa é por si só, transformadora.”
Entendendo a compaixão…
Essa semana tivemos o tema “Entendimento com compaixão” permeando todas as nossas atividades do MeditYoga. A cada novo assunto que estudamos e trazemos, em forma de Yoga asanas, meditação, reflexão, respiração,… mais reconheço que as palavras são vazias se não as transformamos em ação. E o Yoga é ação.
Entender a relação da nossa prática no tapete com o que somos fora dele é mágico! Ao decidirmos chegar no nosso tapete de yoga, naquele lugar eleito para prática, naquele determinado momento, já estamos agindo com a consciência clara e intencional, de expressão. Expressar-se com o que trazemos, com o que somos e certamente com algumas expectativas é estar presente.
Quando chego no meu tapete para guiar uma prática para alunas que, respeitosamente se colocaram disponíveis e abertas para o que tenho a oferecer, faço a minha prece yogi, medito por alguns minutos, reviso os pontos principais do meu plano de aula mas, mais do que tudo, coloco-me igualmente disponível (internamente) para colher e acolher o presente, a cada minuto que se segue.
Hoje mesmo ouvi: “não é difícil achar um mestre. O difícil é achar aquele que quer aprender.” Quando entendemos que a relação mestre-aluno é uma via de mão dupla e que somos retro-alimentados pelo que vem do outro, mais dispostos estaremos para o nosso crescimento pessoal. Para mim então, que estou há pouco tempo no lugar de guiar sob os ensinamentos do yoga, reconheço a cada nova interação, como é rico assumir novos desafios quando o coração se mostra aberto para experimentar e carinhosamente acolher cada nova oportunidade de encontro. Cada aula, cada aluno, cada postura, cada novo momento é um transpirar de doação deliberada na arte do viver compassivamente.
Pause aqui. Respire profundamente (de forma macia, sem forçar) por 3 vezes e sinta como essas palavras ressonam para você. E a minha intenção inicial de expressar-me livremente terá gerado uma ação valiosa nessa nova relação que aqui começamos a criar.
Com amor,
Para a sua reflexão:
Que qualidade você atribui à sua auto-compaixão hoje?
Como tem cultivado e expressado sua presença compassiva ultimamente?
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