“Sobreviver no mundo atual requer que aprendamos sobre gentileza, empatia, caridade e amor próprio.”
Quando foi a última vez que você se acolheu?
Uma das tarefas mais difíceis que sinto na educação das minhas filhas é ajudá-las a entender a importância de refletir com empatia quando elas se frustram após falharem em tentativas. Acho que não posso ser nem um bom exemplo disso para elas, pois tenho a tendência tola de me puxar ao limite até o corpo gritar. Já fui pior, admito, mas ainda tenho muito a evoluir.
“Acolher-se com Gratidão”, tema da nossa última semana de aulas sobre Acolhimento, talvez seja um dos maiores desafios do SER humano. Estamos sempre em busca da perfeição, da superação, de fazer acontecer, de levarmos o corpo ao extremo. E pra quê?
Outro dia, minha mãe falou a seguinte frase “Corremos tanto nessa vida e o destino é a morte.” Pesado talvez mas isso me tocou porque é a pura realidade. Não aprendemos a viver. Só aprendemos a correr! E na maioria das vezes, nem apreciamos o percurso.
Aceitar que somos seres em construção, vulneráveis e falíveis, nos permite enxergar oportunidades de evolução em cada esquina. Nos permite desacelerar e apreciar cada momento, construindo um repertório interno que saiba estar no dançar da vida com serenidade.
Ao compreender quando é necessário se dar colo, aliviamos o peso de termos que ser fortes e capazes, quando de fato nem sabemos se somos de verdade. Nos possibilita olhar para as vulnerabilidades alheias com maior compaixão e tolerância. Nesse auto acolhimento, trazemos maior equilíbrio para nossas energias que prontamente nos puxam na direção oposta. Rompemos o viés da evolução que nos demanda sobrevivermos pela luta. Isso ainda se faz necessário, mas agora de forma diferente. Com acolhimento e gratidão.
Com amor,
Para a sua reflexão:
Quando foi a última vez que você parou e percebeu os limites do seu corpo, do seu coração, sem que eles precisassem lhe forçar a pausar?
Como você pode pausar com mais frequência e se apreciar?
コメント